Texto: Marcos Anubis
Fotos e revisão: Pri Oliveira

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No dia 9 de fevereiro, no Jokers, o trio londrinense Crazy Horses, que desta vez se apresentará como um quarteto, fará a sua 9ª participação no Psycho Carnival. O show de Jhonny Horse (baixo e vocal), Dead Horse e Marine Horse (guitarras e vocais) e Junkie Horse (bateria) acontece na noite de abertura da 19ª edição do evento.

A banda foi formada em 2005 e, nessa quase uma década de presença no Psycho Carnival, todos os seus integrantes guardam alguns momentos inesquecíveis. “Quem diria que chegaríamos a nove participações nesse grande evento, pois no princípio o sonho era de, algum dia, tocar uma vez! Tivemos momentos únicos nas viagens para Curitiba que não se apagam jamais da memória. O título de campeão da Copa Psycho, em 2007, foi uma loucura também. Tocar com tantas bandas que são destaque no mundo psychobilly, como o Batmobile, o Mad Sin, o Demented Are Go e o The Meteors era inimaginável. Nós vimos de perto a coisa acontecendo e crescendo desde o início”, relembra Jhonny Horse.

Aliás, uma das características do festival é, justamente, essa irmandade entre as bandas e o público. “Em 2010 rolou o lance com o Frenzy e acabamos fechando a noite. Já eram mais de cinco horas da madrugada e só os verdadeiros ficaram até o fim, quando viram um show insano demais. Já, em 2008, ver o Mad Sin tocando com o nosso cubo de baixo, pois o do palco havia queimado, foi uma sensação de dever cumprido”, conta.

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“Ódio, raiva e vontade de sair pulando”

O Psychobilly do Crazy Horses se destaca por ser bem pesado, com vocais quase guturais e muita distorção. “Nosso estilo sempre foi baseado no galope ou trote louco de um cavalo descendo a colina. Sempre gostamos dos extremos e do som que dá ódio, raiva e vontade sair pulando, então, tentamos levar isso para o nosso som. Tirando as bandas que todos conhecem, vamos para o lado do Scum Rats, Rawheads, Mental Hospital e Lee Perry. Absorvemos um pouco de cada um e sai essa loucura”, explica.

Até o momento, o Crazy Horses tem um álbum lançado,“Down Hill” (2006). Atualmente, o grupo está trabalhando para finalizar seu novo CD. “Drug Cup” será composto por dez músicas. Duas delas, “Rain of rock” e a faixa-título, já estão disponíveis no YouTube e no Soundcloud. “O processo do álbum está na 6ª Vara esperando Satan assinar, pois já são anos para esse álbum sair (risos). Falta apenas finalizar os vocais. Em breve, ele estará na mão da turma”, diz.

Além do trabalho com a banda, os integrantes do Crazy Horses também procuram fomentar a cultura psychobilly no interior do estado. “Hoje, contamos com quatro bandas em Londrina com a volta do Frenetic Trio. 2017 foi bom, mas se tivermos mais apoio da cultura e dos donos de casas noturnas seria perfeito”, analisa.

Nas nove edições das quais participou, os shows do Crazy Horses sempre foram um dos destaques da programação.  Desta vez, o grupo espera seguir pelo mesmo caminho. “Vamos com um show novo com 15 músicas que desenterram faixas do ‘Down Hill’, as clássicas do ‘Drug Cup’ e algumas novas que saírão em nosso 3º álbum, o ‘Xeque-mate’. A intenção é fazer a galera curtir e pular nessa festa”, diz.

Como um dos veteranos do festival, Jhonny destaca a importância do Psycho Carnival para a cena psychobilly brasileira. “Acho que o festival é um dos mais competentes do mundo e uma vitrine para qualquer banda abrir o seu espaço. Esse ano me lembra os antigos, com bandas nacionais fortes. Muitos babam nos gringos e blá, blá, blá, mas o que importa é o coletivo. Para nós, o festival foi como uma explosão, pois ficamos conhecidos em vários estados brasileiros e em outros países. É um orgulho fazer parte dessa história que tem novos capítulos a cada Carnival. Altíssimo nível, qualidade para ninguém por defeito. Ele é tipo um canhão para as bandas, pois joga para o alto mesmo com uma vibração forte. Dia 9, pela 9ª vez, perto das 9 horas estaremos lá!”, finaliza Jhonny Horse.

Valores e formas de compra dos ingressos

O Crazy Horses se apresenta no dia 9, na noite de abertura do Psycho Carnival, ao lado das bandas Sick Sick Sinners (Curitiba), Flicts (São Paulo), O Lendário Chucrobilly Man (Curitiba), Nausea Bomb (França) e Skullbillies (Curitiba). O Jokers fica na Rua São Francisco, 164, no Centro.

Os ingressos individuais e os pacotes são limitados e já estão à venda. Os valores são: Pacote 4 noites – R$ 260. Pacote 3 noites – R$ 230. Ingresso Individual 9/2 – R$ 40. Ingresso Individual 10/2 – R$ 75. Ingresso Individual 11/2 – R$ 95. Ingresso Individual 12/2 – R$ 75. Os valores dos ingressos são promocionais. É necessário levar 1kg de alimento não perecível na entrada de cada show.

Os bilhetes podem ser adquiridos no site Sympla. A compra também pode ser efetuada por meio de depósito bancário na conta: Banco do Brasil, em nome de Juliana Ribeiro, agência 0056-6, conta poupança 83970-1, operação 51, CPF 224.119.648 70.

O valor dos ingressos pode ser depositado em dinheiro por meio de envelopes ou nos caixas eletrônicos, direto no caixa ou por meio de transferência entre contas do Banco do Brasil. A retirada desses ingressos será feita no Jokers Pub nos respectivos dias e horários do evento.

Após a compra é necessário enviar um e-mail para zombiesunion@gmail.com seguindo o formato: nome completo, data e hora do depósito, valor do depósito, nome completo dos acompanhantes, especificando o tipo e dia do ingresso e tipo de depósito. Também é obrigatório informar os dados do comprovante, que deverão ser: o número do envelope (depósito no caixa eletrônico), o número do documento (depósito direto no caixa), número da agência, conta de origem e nome completo do titular da conta (transferência entre contas).

Exemplo – Nome completo: Fulano de tal. Data e hora do depósito: 20/11/2017 às 10:20. Valor do depósito: R$ 300. Nome completo dos acompanhantes, especificando o tipo e dia do ingresso: Fulano, 1 pacote, 3 noites, R$ 270, número do envelope 000.000.000. Os e-mails de confirmação serão enviados em até sete dias após a confirmação do recebimento.