Pùblico agitou durante todo o show do baterista Marky Ramone (Foto – Facebook Rock in Rio/V)
O Ramones é, até hoje, uma das bandas mais populares entre o público consumidor de rock, no Brasil. O show do ex-baterista do quarteto americano, Marky Ramone, com a participação especial do ex-vocalista do Misfits, Michale Graves, que aconteceu no Palco Sunset nesta tarde de sábado (14) no Rock in Rio, confirmou essa tese.
Aos 57 anos, Marky demonstrou estar em plena forma, não deixando o ritmo cair em nenhum momento. A banda apresentou 24 músicas, tocadas em um ritmo alucinante, sem intervalo. O único momento de descanso foi quando Graves fez um set acústico, voz e violão, cantando quatro canções sem a presença do grupo no palco. Pela empatia com o público, alguns clássicos como “Pet Sematary” e “Sheena is a Punk Rocker” se destacaram.
Na maioria das músicas, Graves cantou dividindo a letra de forma diferente, com um pouco mais de liberdade em comparação com as versões originais. Em “I Believe In Miracles”, o vocalista desceu do palco e foi para a galera, literalmente, subindo na grade de segurança e recebendo os “afagos” carinhosos do público.
Em algumas tomadas da câmera era possível observar o cantor BNegão, que tinha se apresentado antes de Marky, agitando no backstage ao som do grupo. “What a wonderful world”, cover de Louis Armstrong, e a rapidíssima “Blitzkrieg Bop” encerraram a apresentação.
Após o show, a banda foi até o estúdio do canal Multishow dar uma entrevista. O papo começou e nada da atração principal, Marky, aparecer. Depois de algumas perguntas ele entrou, brincando que tinha ido ao banheiro. Mais tarde o apresentador revelou que o baterista ficou incomodado ao vê-lo com uma camisa do Misfits e exigiu que, para que ele participasse da conversa, ela fosse trocada.
Mais uma vez a pergunta ficou no ar: por que um artista com tamanha relevância na história do rock mundial não se apresentou no Palco Mundo? Com a palavra, os organizadores do Rock in Rio.
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