A primeira noite da 16ª edição do festival Psycho Carnival aconteceu na última sexta feira (13) no Espaço Cult, em Curitiba. O evento, conhecido e respeitado em todo o mundo, teve boa presença de público, tanto da cena psychobilly curitibana e brasileira quanto de psychos de toda a América do Sul, Europa e Estados Unidos.
Shark Shakers
A curitibana Shark Shakers abriu a noite com sua Surf Music instrumental cheia de melodia. A banda tem duas das mais importantes figuras do cenário Psychobilly curitibano, os guitarristas Márcio Tadeu (Os Cervejas) e Ariton (Chernobillies), além de Willian (bateria) e Manu (baixo).
Foi o primeiro show do quarteto no Psycho Carnival. O setlist teve “Funnel Of Love”, “Mr. Moto” e até uma versão de “Sheena Is A Punk Rocker”, dos Ramones. Confira neste link a entrevista que o Shark Shakers concedeu ao Cwb Live antes do festival.
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CWBillys
O trio curitibano CWBillys trouxe a sua mescla de Psychobilly, Rockabilly, Rock ‘n’ Roll e Country. A banda também é composta por grandes músicos da cena psycho de Curitiba: Bruno Rocker (guitarra e vocal), Pepeu Flukeman (baixo e vocal) e Clau Sweet Zombiie (bateria). “Fazendeiro Joe” e “Velha Carcomida”, que fez parte da coletânea de clipes “Psycho Circus”, lançada no ano passado, foram alguns dos destaques. Confira neste link a entrevista que o CWBillys concedeu ao Cwb Live antes do festival.
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The Infiernos
Os chilenos do The Infiernos fizeram a sua estreia no Psycho Carnival e foram muito bem recebidos pelo público. Bustian Infierno (guitarra e vocal), Negrockanroll (baixo) e Kopeva (bateria) mostraram aos brasileiros a outra face do Psychobilly sul-americano, cantado em espanhol com a mesma agressividade.
Essa é outra particularidade do Psycho Carnival, romper barreiras de idiomas e culturas, mostrando que a velha frase “a música é universal”, hoje, é mais atual do que nunca. Destaque para “Eterna Agonia”, uma das músicas mais pesadas do setlist.
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Klax
Os americanos do Klax vieram em seguida. Já antes de embarcar para a América do Sul o vocalista e baixista Zteben Blarg “homenageou” o Brasil colorindo seu topete com o verde-amarelo da bandeira brasileira. Foi uma atitude simpática que já demonstrava o respeito dele e de sua banda pelo Psycho Carnival.
Aliás, essa é uma das grandes características da cena psycho. Não existe pose ou arrogância por parte dos músicos. Durante os quatro dias de festival, todos se mostraram simpáticos com qualquer pessoa que fosse conversar com eles, jornalistas ou não.
Zteben se apresentou acompanhado por Jeremie (guitarra) e Rick (bateria) que também tocam com o Barnyard Ballers. Um dos grandes momentos da apresentação foi “She Ain’t My Babe”, em uma versão ainda mais rápida do que a original do álbum “Recycle-Billy” (2012). Confira neste link a entrevista que Zteben Blarg concedeu ao Cwb Live antes do festival.
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Sick Sick Sinners
Os curitibanos do Sick Sick Sinners, uma das referências do Psychobiily brasileiro, encerraram a noite com um show violento e rápido. O setlist teve várias canções do recém-lançado álbum “Unfuckinstoppable”, como “We Wanna Drink Some More”, mas também fez a alegria da cena psycho curitibana com clássicos como “Diabolica Sed” e “Curitiba Rotterdam Psycho”.
Não existe show ruim dos Sinners. A trinca Vlad Urban (guitarra e vocal), Mutant Cox (baixo e vocal) e Neri (bateria e vocal) tem um entrosamento e uma postura de palco invejáveis, fruto de anos de estrada, mas também da química entre os músicos. O Psychobilly Maldito da banda, com uma nítida influência do Thrash Metal, não deixa pedra sobre pedra nos palcos. Foi uma grande apresentação, talvez a melhor que eu já presenciei do Sick Sick Sinners.
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