O Projeto

Nos últimos 25 anos, o trio curitibano Os Catalépticos construiu um grande legado dentro do Psychobilly e isso fez com que o grupo se tornasse reconhecido e respeitado em todo o mundo.

Agora, a banda vai ganhar uma biografia para retratar a história que Vlad Urban (guitarra e vocal), Gus Tomb (baixo) e Mutant Cox (bateria e vocal) protagonizaram nessas mais de duas décadas.

O livro se chama “Psychobilly Is All Around – A História Do Trio Os Catalépticos” e está sendo escrito pelo jornalista Marcos Anubis, do site Cwb Live.

25 Anos De Psychobilly Passados A Limpo

Para contar a história do grupo, o autor está realizando entrevistas com músicos, produtores e fãs de todo o mundo, que fazem parte da trajetória da banda. “O livro vai abordar muitas histórias que o nosso público não conhece! Falaremos das aventuras e desventuras dessa trajetória, da nossa chegada e evolução dentro da cena e sobre a nossa volta aos palcos. Tudo isso será retratado por pessoas que estiveram com a gente e viram de perto tudo isso acontecer”, diz Vlad Urban.

O trabalho começou em novembro de 2020 e, até o momento, a biografia está com mais de 600 páginas, justamente porque dá voz a diversas figuras importantes para a nossa cidade, visando a valorizaçãodessas pessoas pelo trabalho cultural que desenvolveram.

Além disso, o livro também conta a histórias das várias bandas das quais os integrantes dos Catalépticos fizeram e fazem parte. Entre elas, estão o mítico grupo Os Missionários, Os Cervejas, Os Escroques, Hillbilly Rawhide, Partigianos e Sick Sick Sinners.

Infelizmente, o baixista Gus Tomb faleceu em agosto de 2021 e, por isso, foi necessário juntar ainda mais forças para seguir em frente com o projeto. A partir dessa tragédia, além do resgate histórico, o livro também passou a ser uma grande homenagem ao legado que Gus construiu com Os Catalépticos e com os outros projetos dos quais ele participou.

Entre os assuntos que entram na narrativa do livro porque estão profundamente conectados aos Catalépticos, estão:

– As histórias de todas as bandas das quais os integrantes dos Catalépticos fizeram parte. Entre elas, Os Missionários (que é considerada a precursora do Psychobilly em Curitiba), o Sick Sick Sinners (grupo que já fez seis turnês internacionais) e o Hillbilly Rawhide (um dos nomes mais importantes do Outlaw Country brasileiro).

– A história do espaço cultural 92 Graus, que está completando 32 anos de vida e é considerado o templo da música autoral curitibana (e está correndo o risco de fechar).

– A história do festival curitibano Psycho Carnival, que já teve 22 edições e é considerado um dos mais importantes eventos do mundo no movimento Psychobilly. Entre as bandas que já tocaram no festival, estão The Meteors (Inglaterra), Batmobile (Holanda) e Guana Batz (Inglaterra).

– A história da rádio curitibana Estação Primeira. Criada em 1986 pelo empresário e produtor Helinho Pimentel, a emissora é considerada até hoje a melhor Rádio Rock que Curitiba já teve.

– A história do Lino’s Bar, local criado em 1982 que se tornou essencial na cultura curitibana e no qual nasceram os movimentos Punk e Psychobilly na capital paranaense.

– A história do programa Ciclojam, criado pelo produtor Cyro Ridal, que foi um marco na TV paranaense e apresentava as bandas autorais da cidade tocando ao vivo no Teatro Paiol.

– A história dos Ovos Presley, banda que tem 32 anos de vida e é uma das precursoras do Psychobilly no Brasil.

– Parte da história da banda curitibana Beijo AA Força.

– A história do festival Psychobilly Fest, que é o embrião do Psycho Carnival e é um dos eventos undergrounds mais importantes do Brasil.

– O surgimento da cena Psychobilly no Brasil, com entrevistas de várias figuras importantes desse movimento, entre elas, o vocalista do Kães Vadius (precursora do Psychobilly brasileiro), Hulk.

– A conexão do Psychobilly curitibano com os poetas da capital paranaense, entre eles, o já falecido Marcos Prado.

Todos esses personagens ajudam a construir a história do trio Os Catalépticos por meio de depoimentos profundos e emocionantes.

Entre os outros entrevistados que deram depoimentos para o livro, estão:

– Helinho Pimentel (empresário e produtor, criador da rádio Estação Primeira e atual gestor do complexo da Pedreira Paulo Leminski).

– Os ex-VJs da MTV Luiz “Thunderbird” e Rafael Losso.

– Luiz Ferreira e Rodrigão (banda Beijo AA Força).

– O criador do espaço cultural 92 Graus, J.R. Ferreira.

– O luthier Gianfranco Fiorinni, que construiu o mítico coffin bass utilizado pelo baixista dos Catalépticos, Gus Tomb, um instrumento único que se tornou conhecido no mundo inteiro como um símbolo do Psychobilly da América do Sul.

– Integrantes de bandas internacionais que são as mais importantes do Psychobilly, entre eles, Pip Hancox (vocalista da banda inglesa Guana Batz) e Kim Nekroman (baixista e vocalista do grupo norueguês Nekromantix).

– Integrantes de bandas curitibanas que já não existem mais, mas que marcaram o nome da cena musical da cidade. Entre eles, Daniel Azulay (vocalista do Resist Control), Cassiano (guitarrista e vocalista do Magog), Eduardo “Urso” (guitarrista do Metal Pesado, a primeira banda de Heavy Metal de Curitiba), Guto Diaz (ex-guitarrista e vocalista do Epidemic, a primeira banda de Thrash Metal curitibana, e ex-vocalista do Primal) e Rodrigo “Pera” (guitarrista do Shades Before Dawn).

– Produtores de Curitiba que trabalharam nos álbuns dos Catalépticos e em muitos outros da cena. Entre eles, Victor França (Estúdio Solo, que foi o mais importante estúdio curitibano nos anos 1980/1990) e Sergio Soffiatti (produtor e ex-vocalista da banda curitibana Sr. Banana).

– O fotógrafo curitibano João Urban, autor de inúmeros livros sobre o assunto, entre eles, “Tropeiros” (Editoração Publicações e Comunicações, 1992), “Tu i Tam: Memórias da Imigração Polonesa” (Edições Mirabilia, 2004), “Rios Por Onde Passo (Mater Natura – Instituto de Estudos Ambientais, 2007), e “Mar e Mata: A Serra, a Floresta e a Baía. Seus Homens e Suas Mulheres” (Edições Água Forte, 2009).

– Produtores da Europa e dos Estados Unidos que levaram Os Catalépticos para fazer apresentações fora do Brasil.

O livro terá aproximadamente 600 páginas, versão em capa dura, e apresentará um vasto material inédito. Boa parte das fotos que serão usadas na biografia, por exemplo, nunca foram publicadas.

A capa está sendo criada pelo artista gráfico e músico Marcial Balbás. Já boa parte das fotos mais recentes da banda serão da fotógrafa Pri Oliveira, do Cwb Live, que acompanhou a banda em quase todos os shows do grupo depois da volta, em 2017.

A biografia também será ilustrada com um vasto material de arquivo, incluindo cartazes e flyers de apresentações que a banda realizou em vários países. “Essa é uma oportunidade sem igual para compartilhar informações muito interessantes sobre o backstage do underground do qual nós fazemos parte. Muita coisa estranha vai sair daí!”, disse Gus Tomb em uma entrevista exclusiva para o livro, em janeiro de 2021.

Opções de Combos

Para comprar, escolha uma das opções, faça o depósito no PIX anubiscwblive@gmail.com e envie um e-mail para o endereço biografiaoscatalepticos@gmail.com especificando qual é o combo que você quer.
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Apoio dos fãs para que o projeto seja concretizado

Estamos trabalhando com uma previsão de que o livro esteja pronto para ser impresso na gráfica em dezembro de 2023. Os envios para as pessoas que comprarem o livro na pré-venda acontecerá assim que os exemplares forem entregues pela gráfica.

Porém, para que isso aconteça, o primeiro passo é viabilizar financeiramente o projeto já nesse primeiro momento. Por isso, nós já estamos iniciando a pré-venda da biografia e precisamos do apoio de todos os fãs da banda para concretizar todo o processo.

No valor final que nós queremos arrecadar, estão incluídos os gastos com todas as etapas da biografia:

– Valores que serão pagos ao jornalista Marcos Anubis, que está escrevendo o livro.

– Revisão.

– Criação das artes.

– Diagramação.

– Compra de parte das fotos.

– Fabricação das recompensas.

– Impressão.

– Material necessário para o envio das encomendas (fita adesiva, papel bolha, envelopes).

– Pessoa responsável pelo envio das encomendas.

Especificações

– 600 páginas (aproximadamente).

– Dimensões: 16 cm de largura x 23 cm de altura.

– Colorido.

– Versão em capa dura e normal.

Um Legado De Quase Três Décadas

O trio Os Catalépticos foi formado em 1996, encerrou as atividades em 2006 e voltou aos palcos em 2017. Nesse período, além de participar de diversas coletâneas, o grupo lançou os álbuns “Little Bits of Insanity” (CD – 1998), “From Beyond the Grave” (EP – 1999), “Zombification” (CD – 2000), “Psychopath Fever” (EP – 2003), “One More Tattoo” (CD – 2005), “Morto Ao Vivo – Ao Vivo Na Garagem Que Grava” (CD – 2005), e “Hungry For Meat, Thirsty For Blood” (EP – 2019).

O grupo é conhecido por ter rompido o tradicionalismo do Psychobilly e incorporado elementos de estilos musicais mais pesados, entre eles, o Heavy Metal, o Hardcore e o Punk. Dessa maneira, o som do trio segue a linha do Power Psychobilly.

O reconhecimento da importância dos Catalépticos ficou evidente na volta da banda, em 2017, quando eles realizaram três shows no Estados Unidos e um no México, todos na condição de headliners.

Já em 2019, o trio participou da “Pineda Psycho Carnival – Brazilian Psychobilly Night”, no festival espanhol Psychobilly Meeting. O evento, que é o maior do estilo em todo o mundo, acontece na cidade de Pineda de Mar, na Espanha.

Sobre O Autor

O jornalista Marcos Anubis é formado em jornalismo e tem pós-graduação em “Produção e Avaliação de Conteúdos Para Mídias Digitais”, concluídos na Universidade Positivo, em Curitiba. “Há muitos anos, o Anubis cobre a programação do Psycho Carnival e de outros eventos que nós organizamos. Além disso, ele faz parte da cena Heavy Metal e, justamente por isso, tem as ferramentas para retratar a nossa história. Afinal, nós tocamos Psychobilly, mas temos um som muito pesado, com influência de outros estilos”, diz Mutant Cox.

Anubis criou o Cwb Live em 2011 e, no site, aborda exclusivamente o mundo da música, com coberturas de shows e entrevistas exclusivas com artistas e bandas nacionais, internacionais e locais. “O Marcos Anubis é um dos jornalistas que mais acompanham a cena underground de Curitiba e do Brasil. Ele tem muito contato com o cenário psychobilly brasileiro e, por isso, entende bem as dificuldades e os desafios que os músicos enfrentam. Assim, o Anubis consegue ter um entendimento mais próximo da realidade para mostrar quem são Os Catalépticos e como a gente chegou até aqui, não só artisticamente, mas também como indivíduos”, diz Vlad Urban.

Para o autor, essa é uma oportunidade sensacional para resgatar a história de um dos alicerces da música curitibana. “É uma grande honra e, ao mesmo tempo, uma enorme responsabilidade! Os Catalépticos são conhecidos e respeitados em todo o mundo. Ter a oportunidade de contar a história da banda, que envolve conexões com cenas de vários países, é um enorme e gratificante desafio”, diz o jornalista Marcos Anubis.

Equipe

Pri Oliveira

Revisão e fotos

Marcial Balbás

Artes e diagramação

Evandro Marcon

Marketing