Texto e fotos: Marcos Anubis
O festival Dead Shall Rise, que teve a sua 7º edição na última sexta-feira (19) no Espaço Cult, em Curitiba, teve boa presença de público, bandas tradicionais e um dos grandes nomes do death metal mundial.
A abertura ficou a cargo dos grupos Carrasco, Flesh Grinder e Necrotério, que comemorou 20 anos de estrada mostrando que ainda pode contribuir muito para o heavy metal curitibano.
Como headliner da noite, a banda gaúcha Krisiun manteve a tradição de fazer grandes shows em Curitiba. O death metal do trio, formado por Alex Camargo no baixo e vocal e pelos irmãos Moyses Kolesne na guitarra e Max Kolesne na bateria, está no mesmo nível de qualquer nome mundial do estilo, atualmente.
Colhendo os frutos do seu trabalho, o Krisiun acaba de voltar de uma longa turnê pela Europa e Estados Unidos. Essa experiência tocando ao lado de outras bandas internacionais e enfrentando públicos diferentes a cada apresentação, deu aos músicos uma segurança e postura de palco ainda mais marcantes.
O grupo abriu o show com “Kings Of Killing” do álbum “Apocalyptic Revelation”, de 1998. Durante a apresentação, o trio visitou várias fases de sua carreira. Destaques para duas músicas do disco mais recente da banda, “The Great Execution”, lançado em 2011: “Descending Abomination” e “Blood Of Lions”, dedicada aos amigos que o trio fez em Curitiba durante as suas duas décadas de história, e para o clássico “Black Force Domain”, do álbum homônimo de 1995.
Curitiba, uma das plateias preferidas do Krisiun
Assim como fez no show em Curitiba no ano passado, que aconteceu no Blood Rock Bar, o baixista e vocalista Alex Camargo fez questão de mencionar vários amigos curitibanos que a banda fez antes de começar a se projetar mundialmente, entre eles Mano, vocalista do Necrotério e do Formulae, Mané, atual guitarrista do Murder Rape e ex-Imperious Malevolence e Rafahell ex-baixista e vocalista do Imperious Malevolence.
Essa postura não é forçada e o público percebe isso. O vocalista agradeceu em vários momentos a presença dos fãs e o suporte dado à banda durante os mais de 20 anos de estrada do Krisiun. “Existe muito ‘poser’ por aí falando besteira. Aqui o buraco é mais embaixo. São 20 anos de death metal na veia! Aqui é Brasil, aqui é death metal!”, desabafou Alex dedicando “Ravager” do álbum “Conquerors Of Armagedon”, lançado no ano 2000, ao festival Dead Shall Rise e ao seu idealizador, o produtor Hamilcar Zaim.
“Ominous”, do álbum “Bloodshed” de 1994, fechou uma noite que comprovou a ascensão de uma banda tecnicamente forte, musicalmente criativa e, talvez o mais importante, que não mudou a sua maneira de tratar os fãs ao começar a galgar degraus mais altos dentro do cenário mundial.
Confira três músicas do show do Krisiun no Espaço Cult: “Descending abomination”, “Black force domain” e “Combustion Inferno”.
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