Texto: Marcos Anubis
Fotos e revisão: Pri Oliveira
Formado em 1987 na cidade de Seattle, nos Estados Unidos, o Alice in Chains é até hoje rotulado como uma banda Grunge. Porém, o grupo nunca fez questão de se considerar parte do movimento. Na prática, o AIC foi o primeiro nome daquela geração de Seattle a lançar um álbum. “Facelift” (1990) foi a porta de entrada para os outros três clássicos do gênero: “Nevermind”, do Nirvana; “Ten”, do Pearl Jam; e “Badmotorfinger”, do Soundgarden, todos lançados em 1991.
O som do Alice in Chains, na época, era um mergulho na melancolia do vocalista Layne Stanley, brilhantemente musicada pela guitarra pesada e melódica de Jerry Cantrell. Na realidade, o estilo do AIC não era fácil de ser definido, pois reunia elementos do Heavy Metal e do Indie Rock.
Uma prova disso aconteceu ainda em 1991, quando o grupo foi escalado para participar de alguns shows do festival Clash of Titans. O evento reunia simplesmente o Slayer, o Megadeth e o Anthrax, três símbolos do Thrash Metal até hoje. Na visão dos organizadores, o Alice era uma banda de Heavy Metal.
William DuVall (vocal e guitarra), Jerry Cantrell (guitarra e vocal), Mike Inez (baixo) e Sean Kinney (bateria) abriram o show na Pedreira com “Check my brain”, tocada em uma afinação baixíssima que ressaltou ainda mais o tom sombrio da música. Na sequência, o grupo tocou o clássico “Again” e a nova “Never fade”.
Confira o nosso álbum de fotos da apresentação do Alice in Chains na Pedreira Paulo Leminski. Leia neste link a cobertura completa do show.
Deixar um comentário