Os shows do Black Maria são sempre uma celebração porque a banda se diverte pra valer no palco. O grupo curitibano está completando 23 anos de estrada e continua com o mesmo gás. No sábado (13), o Black Maria foi uma das atrações da 2ª edição do Festival Crossroads Dia Mundial do Rock, que aconteceu na Usina 5, em Curitiba, e o público que não conhecia a banda pôde entrar no clima de diversão que o grupo procura criar nos shows.

Franco Calgaro (vocal e guitarra), Beto Katz (baixo e vocal), Gabriel Teixeira (guitarra e vocal), Henrique Peters (teclado) e Rogerio Gabardo (bateria) abriram o show com “Show brother”, “Ma Beto” e “Mendigo”.

A banda foi formada em 1996 e tem uma trajetória consistente na música curitibana. Até hoje, o grupo já lançou quatro CDs e um DVD: “Black Maria” (1997), “Demorô” (2000), “Treze Vinte” (2004) e “Ao vivo na Grande Garagem Que Grava” (2008), que também saiu em DVD.

Rock’n’roll

Musicalmente, o Black Maria mistura várias influências, que vão do Rock ao Soul. O resultado lembra um pouco a banda Black Country Communion de Glenn Hughes e Joe Bonamassa, pois as músicas unem riffs pesados e bases cheias de swing.

O setlist ainda teve ”Jacaré do Barigui”, a pesadíssima“Pombagira” e uma versão para “Pornô Barbie” do Defalla. Em “Sr. Sol”, o grande hit do Black Maria, a banda contou com a participação do guitarrista Titi Barros, que saiu do meio do público para subir no palco e assumir a guitarra de Franco.

“A Lua no cinema”, com letra do poeta Paulo Leminski, encerrou a apresentação. “O evento foi muito bacana e super bem organizado! Parabéns para toda a equipe. Pra gente, como banda autoral, é importante tocar, embora o horário não tenha ajudado. Muitos amigos não chegaram a tempo, mas foi bacana, mais família! Estamos ansiosos pelo próximo”, finaliza Franco.

Assista ao vídeo da música “Sr. Sol”, gravada ao vivo no show do Black Maria no Festival Crossroads Dia Mundial do Rock e veja também o álbum de fotos da apresentação.

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