O show em Curitiba foi esperado durante dois anos pelas 45 mil pessoas que lotaram o Estádio Couto Pereira
Passar mais de 40 anos tocando em palcos de todo o mundo é uma realidade restrita a pouquíssimas bandas, seja de qual estilo elas forem. Porém, continuar a ter prazer de tocar e, sobretudo, respeitar os fãs, é ainda mais raro, principalmente quando todos os integrantes da banda já estão beirando os 60 anos de idade.
Pois foi exatamente isso que o Metallica mostrou nesse sábado (7) no Estádio Couto Pereira, em Curitiba, diante dos mais de 45 mil fãs que esperaram dois anos para assistir à apresentação. Afinal, o show, que deveria ter acontecido em 2020, foi adiado duas vezes por causa da pandemia, e esse delay fez com que a sinergia entre os fãs e a banda fosse ainda mais forte.
A abertura coube ao grupo estadunidense Greta Van Fleet e aos paulistas do Ego Kill Talent, banda do ex-baterista do Sepultura, Jean Dolabella.
Metallica family e a celebração da história do Heavy Metal
Perto das 21h, em uma noite gelada na capital paranaense, o sistema de som começou a tocar o clássico “It’s a long way to the top (if you wanna Rock’n’roll), do AC/DC. Na sequência, veio a canção “The ecstasy of gold”, composta por Ennio Morricone para o clássico faroeste “The Good, The Bad and the Ugly” (1966).
No Brasil, o filme, que foi dirigido por Sergio Leone e teve como protagonistas os atores Lee Van Cleef, Clint Eastwood e Eli Wallach, foi intitulado “Três Homens em Conflito”. No telão, a fuga de Wallach, que interpreta o criminoso mexicano Tuco, complementava a abertura enquanto a vocalização da música era entoada por todo o público.
Após a introdução, James Hetfield (guitarra e vocal), Kirk Hammet (guitarra), Robert Trujillo (baixo) e Lars Ulrich (bateria) pisaram no gigantesco palco da turnê “Worldwired Tour”, que ocupava toda a largura do campo, tocando três músicas sem intervalo: “Whiplash”, do disco de estreia da banda, “Kill ’Em All” (1983), “Ride the lightning” do álbum homônimo lançado em 1984, e “The memory remains” do CD “Reload” (1997).
Ao fim da música, Hetfield brincou com os adiamentos do show que fizeram com que a banda demorasse dois anos para desembarcar na capital paranaense: “Curitiba, finalmente! Após 40 anos, é a nossa primeira vez aqui, mas nunca é tarde!”, disse. Entre o público, era possível perceber bandeiras de fãs de várias nacionalidades, entre elas, mexicanos, salvadorenhos, argentinos e chilenos.
Em seguida, veio “One”, um dos momentos mais impactantes do show. Afinal, apesar da música ser um dos clássicos do controverso e genial “… And Justice For All” (1988), a canção ganhou ainda mais impacto com a animação em vídeo que foi apresentada no telão, que mostrava soldados em uma batalha, aliada às labaredas e fogos que surgiam no palco para simular um ataque aéreo.
Depois, o Metallica fez todo o estádio cantar ao som de “Seek & destroy”. O setlist da apresentação teve algumas pequenas mudanças em relação ao show em Porto Alegre, que aconteceu três dias antes. Uma delas foi a interpretação da banda para a clássica canção do folclore irlandês “Whiskey in the jar”.
Na sequência, veio “The unforgiven”, que tem uma das letras mais reflexivas já escritas por Hetfield. Durante a canção, o telão exibia algumas imagens do clipe que fez muito sucesso na MTV nos anos 1990. “O velho homem então se prepara para morrer cheio de arrependimentos. Aquele velho aqui sou eu”, canta James.
A música faz parte do CD “Metallica” (1991), que já foi chamado de “o álbum mais bem gravado da história” por causa do perfeccionismo do produtor canadense Bob Rock.
Antes de “From whon the bells tolls”, foi exibido vídeo que mostrava um corvo passeando pelo telão, seguido por cinco sinos gigantescos que ficaram “badalando” atrás da banda. Na sequência, o grupo tocou a balada “Fade to black”.
A emblemática “Master of puppets”, que foi uma espécie de divisor de águas dentro do Thrash Metal, encerrou a primeira parte da apresentação.
Respeito, lágrimas e clássicos
Após alguns minutos, a banda voltou ao palco tocando “Battery”. Em seguida, para a emoção mesmo dos fãs mais resistentes, veio a sensacional “Nothing else matters”, uma das baladas mais marcantes da história do Heavy Metal. Na música, boa parte do público que estava no estádio acendeu as luzes dos celulares, criando um efeito que só pode ser visto nos grandes shows de Rock (veja no vídeo abaixo).
“Enter Sandman”, com todo o público pulando e cantando o refrão, encerrou o show. No final da música, uma bateria de fogos foi disparada da arquibancada que estava atrás do palco.
Ovacionada pelo público, a banda ainda ficou durante alguns minutos no palco, jogando palhetas e baquetas e agradecendo aos fãs, tanto os que estavam mais perto do palco quanto os que assistiram ao show das arquibancadas laterais do estádio.
Antes de sair do palco, Hetfield pediu para que a equipe abrisse novamente o microfone e cada um dos integrantes do grupo se despedisse dos curitibanos. “Obrigado a todos”, gritou James. Na sequência, Hammet disse que a banda amava os fãs e Trujillo se arriscou falando em português a frase “Curitiba, vocês são foda”! Lars fez a despedida final, como sempre, falando um pouco mais: “Foram dois anos extras, desculpem pelo atraso, nós estamos muito felizes por estar com vocês aqui nesta noite! Foi uma maravilhosa noite de sábado”!, afirmou o baterista.
Depois que a banda se retirou, o telão exibiu um clipe com imagens de vários pontos turísticos de Curitiba (entre eles, o Largo da Ordem e o Museu Oscar Niemeyer), com uma gravação instrumental de “The Unforgiven” tocando ao fundo.
Depois, um vídeo mostrou o trabalho da equipe que montou toda a estrutura para que o show fosse realizado. Aliás, isso mostra mais uma vez o respeito da banda em relação aos que fazem tudo acontecer, afinal, a turma da “camisa preta” é a responsável por fazer qualquer evento cultural acontecer.
Depois do vídeo, a frase “Thank you Curitiba” surgiu no telão e encerrou definitivamente a noite, sob os aplausos dos fãs. Após essa estreia na capital paranaense, pelo entusiasmo demonstrado pelo Metallica, não será nenhuma surpresa se a banda voltar a Curitiba nos próximos anos.
Foi noite de Rock e também de bebê!
Em 2020, quando decidiram comprar os ingressos para o show do Metallica em Curitiba, a tatuadora Joice Figueiró e o barbeiro Jaime Figueiró Neto não imaginavam que viveriam uma aventura que marcaria a vida deles para sempre. O casal está junto há 17 anos, e naquela época, eles já tinham uma filha que estava com apenas um ano de idade.
Acontece que o show acabou sendo remarcado duas vezes por causa da pandemia e, durante esse período, Joice acabou ficando grávida. Entretanto, mesmo diante da novidade, o casal fez as contas e descobriu que o bebê nasceria perto da data do show. Então, mesmo com o prazo apertado para o parto, eles decidiram que não perderiam a apresentação da banda que mais gostam.
Nesse sábado (7), Joice tinha acabado de completar 39 semanas de gestação e acordou animada, o que fez com que ela até brincasse com a situação. “Quem é que vai ganhar um filho no meio do show que você mais gosta?”, dizia o post publicado no Instagram da tatuadora logo de manhã.
É importante ressaltar que Joice tinha conversando com os médicos que estavam acompanhando a gravidez e eles deram o “alvará” para que ela acompanhasse o show. Então, teoricamente, tudo deveria correr sem maiores surpresas.
Entretanto, elas começaram logo na fila de entrada no estádio porque, quando viram a enorme barriga que a futura mamãe estava carregando, muitas pessoas começaram a brincar com o casal, dizendo que o bebê nasceria durante o show. Na verdade, isso soou quase como uma premonição.
Mesmo assim, eles entraram e se acomodaram na área reservada a cadeirantes, tomando o maior cuidado possível para que Joice não se movimentasse demais (o que é meio difícil quando se está em um show de Heavy Metal).
Porém, durante as apresentações do Ego Kill Talent e do Greta Van Fleet, a tatuadora percebeu que as contrações estavam aumentando, mas o casal decidiu continuar assistindo aos shows e monitorar a situação.
Só que, quando o Metallica pisou no palco, Joice ficou ainda mais animada e Juan começou a dar ainda mais sinais de que estava prestes a nascer.
Mesmo assim, o plano estava dando certo, pois tudo corria “tranquilamente” até a parte final da apresentação. Só que, quando a banda saiu brevemente do palco antes do bis, Joice avisou que a dor estava quase insuportável.
Rapidamente, e com uma calma inacreditável, Jaime chamou a equipe dos Bombeiros que estava naquele setor e avisou que a esposa tinha entrado em trabalho de parto. Então, rapidamente, os profissionais encaminharam a jovem mamãe para a sala que estava sendo usada para emergências. Entretanto, já no meio do caminho, Joice avisou que a bolsa tinha estourado, o que deu a certeza de que o bebê nasceria ali mesmo.
Ao chegar no ambulatório do estádio, Joice foi recebida pela médica Giuliana Mello de Quadros, que tinha pedido para trabalhar no plantão especialmente nesse dia porque também é fã da banda. Até aquele momento, a noite tinha sido tranquila, com algumas pequenas ocorrências, entre elas, o consumo exagerado de bebidas.
Entretanto, ela não imaginava que teria a responsabilidade de trazer uma nova vida ao mundo. O interessante é que esse foi o primeiro parto realizado por Giuliana!
Juan Cliff Figueiró
O pequeno Luan nasceu aproximadamente às 23h15, com 3,025 quilos, exatamente quando a banda estava encerrando o show com “Enter Sandman”. Essa é outra situação marcante porque o clássico do início dos anos 1990 era a música que o falecido pai de Jaime mais gostava. Ou seja, o roteiro parecia ter sido escrito por um diretor de Hollywood.
No final, tudo deu certo e, depois do parto, a família foi encaminhada para a Maternidade Santa Brígida para que Luan fizesse os exames de rotina. A família foi para casa nessa terça-feira (10) e, à noite, o casal foi surpreendido com a ligação de ninguém menos do que o guitarrista e vocalista do Metallica, James Hetfield, que queria desejar felicidades para o mais novo fã da banda.
Poucos depois, o grupo se apresentou no Estádio do Morumbi, em São Paulo, e Hetfield fez questão de citar a situação inusitada ocorrida em Curitiba: “Se você for ter um bebê aqui, por favor, venha aqui ao lado”, disse antes da banda tocar “Fuel”.
Joice e Jaime decidiram registrar o filho com o nome de Luan Cliff Figueiró, em homenagem ao lendário baixista original do Metallica. O músico faleceu em um acidente ocorrido com o ônibus da banda na Suécia, em 1986, durante a turnê “Damage Inc.”, que promovia o álbum “Master of Puppets”.
Certamente, quando tiver idade suficiente para entender tudo que cercou o seu nascimento, Luan Cliff Figueiró vai ter muitas histórias para contar. Afinal, vir ao mundo durante um show de uma das maiores bandas da história do Heavy Metal é um privilégio que poucos seres humanos conseguiram ter.
Confira os vídeos das músicas “Nothing else matters” e “Enter Sandman”, gravadas ao vivo no show do Metallica no Estádio Couto Pereira.
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Greta Van Fleet, muito além de Led Zeppelin
Quando alguém cita a banda estadunidense Greta Van Fleet, formada em 2012 na cidade de Frankenmuth, no estado do Michigan, o comentário que vem à cabeça de boa parte dos fãs de Rock é: “eles são uma cópia do Led Zeppelin”!
Sim, a influência do Led é incontestável e parece ser a premissa principal na sonoridade do grupo. Porém, esse rótulo forçado faz com que essas pessoas não percebam que a banda dos irmãos Kiszka é talentosa, muito competente no que se dispõe a fazer e que possui músicas excelentes.
Dito isso, aproximadamente às 19h30, no telão na parte de trás do palco, surgiu a imagem do segundo álbum da banda, “The Battle At Garden’s Gate” (2021). A capa mostra uma espécie de portal rodeado por vários símbolos místicos, entre eles, o Ankh egípcio, em um formato que lembra muito o disco “Gods Own Medicine” (1986), do The Mission.
Josh Kiszka (vocal), Jake Kiszka (guitarra), Sam Kiszka (baixo) e Daniel Wagner (bateria) abriram o show com “Build by nations”. Em seguida, a banda tocou “Black smoke rising” que, sem dúvidas, é uma das melhores músicas do grupo e demonstra todo o alcance vocal de Josh, que tem um timbre e uma entonação que, novamente, lembram os vocais de Robert Plant.
Aliás, durante o show, Josh fez questão de demonstrar essas qualidades sempre que possível. Outro fato interessante na apresentação, e que demosntra claramente o conceito estético e musical da banda, é que as imagens da banda no palco eram exibidas no telão somente em preto e branco.
Musicalmente, o Greta mistura Hard Rock e R&B com um ar meio hippie que também lembra outra banda estadunidense, o Counting Crows. Outra característica do grupo é o prazer em improvisar praticamente em todas as canções, o que faz com que elas tenham uma duração bem maior do que nas gravações originais.
A banda encerrou o show com “Highway tune” e não se despediu do público, pois eles se retiraram do palco assim que as luzes se apagaram. Porém, mesmo sem um “adeus mais formal”, os fãs gritaram o nome do grupo durante alguns minutos, mostrando que os irmãos Kiszka agradaram a plateia brasileira.
Ou seja, além de contribuir para que o grupo ganhasse muitos fãs, o show certamente também serviu para mudar os conceitos dos que torciam o nariz para o som do Greta Van Fleet. “Mente aberta para uma visão diferente”, já cantava James Hetfield em 1991…
Confira os vídeos das músicas “Black smoke rising” e “The weight of dreams”, gravadas ao vivo no show do Greta Van Fleet no Estádio Couto Pereira.
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Ego Kill Talent
A abertura da noite ficou a cargo da banda paulista Ego Kill Talent, que tem sido regularmente escalada para participar dos grandes shows internacionais que passaram pelo Brasil nos útimos anos.
Em 2018, por exemplo, eles tocaram na Pedreira Paulo Leminski antes das apresentações do Queen Of The Stone Age e do Foo Fighters (leia neste link a cobertura do Cwb Live). Nesses dois shows em Curitiba, o grupo foi muito bem recebido pelo público.
Jonathan Dörr (vocal), Niper Boaventura (guitarra e baixo), Theo Van Der Loo (guitarra e baixo), Raphael Miranda (bateria e baixo) e Jean Dolabella (bateria e guitarra) abriram o show com “Now”, do álbum “The Dance Between Extremes” (2021). O CD, aliás, foi gravado no 606 Studios, em Los Angeles, que pertence ao vocalista e guitarrista do Foo Fighters, Dave Grohl.
Quem não conhecia o trabalho do grupo, mas acompanha um pouco mais de perto o mundo do Heavy Metal, reconheceu logo de cara o baterista Jean Donabella, que fez parte do Sepultura de 2006 a 2011. Com o maior nome do som pesado brasileiro, Jean gravou os álbuns “A-Lex” (2010) e Kairos (2011) e só saiu da banda por causa de uma escolha pessoal.
Na sequência do show, vieram “The call” e a excelente “Heroes, Kings and Gods”, faixa do álbum de estreia da banda, autointitulado, lançado em 2017.
Uma das características do grupo, e que surpreende o público, é a constante mudança na execução dos instrumentos que os integrantes fazem durante o show. A confiança nessas trocas mostra claramente a qualidade técnica de cada um deles e a ratifica a versatilidade musical da banda, apesar de seguirem uma linha musical muito bem definida.
Musicalmente, as canções do Ego Kill Talent são construídas em cima de bases de guitarra com afinação bem baixa e grave. Na prática, esse “truque”, usado com muita frequência pelas bandas de Metal contemporâneas, dá um peso maior às canções.
Ao fim de “Last ride”, que encerrou a apresentação, Dörr agradeceu efusivamente ao público curitibano, que novamente recebeu bem a banda.
Confira os vídeos das músicas “Now!” e “Heroes, Kings and Gods”, gravadas ao vivo no show do Ego Kill Talent no Estádio Couto Pereira.
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