Texto: Marcos Anubis
Fotos e revisão: Pri Oliveira/Cwb Live

Show na Pedreira Paulo Leminski reuniu três grandes nomes do Rock’n’roll

CAPA MODELO 1 FINAL




Nos últimos anos, a quantidade de artistas que morreram deixando legados riquíssimos é impressionante. De Lemmy Killmister a David Bowie, a lista é enorme. Portanto, é mais do que necessário aproveitar as oportunidades e ver ao vivo os grandes “dinossauros” do Rock que ainda caminham pela Terra.

Foi o que aconteceu com o público curitibano que esteve nessa terça-feira (12), na Pedreira Paulo Leminski, para presenciar um encontro de três bandas que fazem parte dessa lista seleta: Tesla, Cheap Trick e Deep Purple.




Tesla, puro Hard Rock

A primeira banda a pisar no palco foi o Tesla. Jeff Keith (vocal), Frank Hannon e Dave Rude (guitarras), Brian Wheat (baixo) e Troy Luccketta (bateria) abriram o show com “Into the now”. O quinteto usou e abusou de todos os elementos que caracterizaram o Hard Rock dos anos 1980 e fez um grande show.

O grupo apresentou um setlist curto, composto por apenas sete músicas, mas fez a alegria dos fãs curitibanos. Toda a banda, aliás, portou-se de forma muito simpática com os fãs que estavam na Pedreira e viram o quinteto na cidade pela primeira vez. Entre as músicas que mais se destacaram estão “Edison´s Medicine” e a balada “The way it is”.

O Tesla foi formado em 1985 na cidade de Sacramento, nos Estados Unidos. O grupo atravessou a década de 1980 como um dos grandes expoentes do Hard Rock ao lado de outras bandas do estilo, como o Guns N’ Roses e o Aerosmith. A voz de Jeff Keith, inclusive, lembra muito a entonação de Steven Tyler.

“Modern day cowboy” encerrou a apresentação. O grupo saiu do palco muito entusiasmado e prometeu voltar a Curitiba. A vibração de Brian Wheat e Jeff Keith, principalmente, era clara.

Veja um vídeo do show e confira também o nosso álbum de fotos da apresentação.

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Tesla - Pedreira Paulo Leminski - 12/12/2017







Cheap Trick, irreverência e simpatia

Boa parte do público que estava na Pedreira não conhecia a banda norte-americana Cheap Trick. Por isso, ver ao vivo os malucos Robin Zander (vocal e guitarra), Tom Petersson (baixo), Rick Nielsen (guitarra) e Daxx Nielsen (bateria) foi ainda mais marcante. O grupo abriu o show com “Hello there”. O setlist reuniu vários clássicos da banda, entre eles, “California man”, “Long time coming”, “Surrender” e “Dream police”.

O Cheap Trick foi formado em 1974 na cidade de Illinois, nos Estados Unidos. Em 2016, a banda entrou para o Rock and Roll of Fame pela relevância de sua obra construída em mais de 40 anos de estrada. O som do Cheap Trick mistura elementos do Glam Rock, do Punk e do Hard Rock. O resultado é despojado e criativo, fazendo com que banda consiga navegar por todos esses estilos sem perder a sua identidade. Tom Petersson chamou muita atenção do público com seu baixo de 12 cordas. Sua forma de tocar é muito parecida com a de um guitarrista, pois ele usa os power acordes e os solos com maestria. Toda a sua qualidade como músico pôde ser conferida após “Stop this game”.

Como o centro das atenções, Petersson fez um breve solo de baixo e, em seguida, cantou “Waiting for the man” e “Heroin” do Velvet Underground, ao lado de Rick e Daxx. “Goodnight” encerrou a apresentação. Durante a música, Nielsen usou uma guitarra com braço duplo. Cada um dos braços era a perna de um boneco amarelo: um grand finale para um show excelente.

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Cheap Trick - Pedreira Paulo Leminski - 12/12/2017







Deep Purple, quase meio século de Rock’n’roll

O que dizer de uma banda que abre o seu show com um de seus maiores clássicos? Ian Gillan (vocal), Roger Glover (baixo), Ian Paice (bateria), Steve Morse (guitarra) e Don Airey (órgão e teclado) pisaram no palco tocando, simplesmente, “Highway star”.

Na sequência, “Uncommon man” foi dedicada ao tecladista John Lord, que faleceu em 2012. Lord foi uma peça importantíssima na construção do som característico do Purple.

O setlist do show apresentou algumas músicas do novo CD, como “Birds of prey”, mas o público também pôde se deleitar com os hinos do Purple, como “Smoke on the water”, “Strange kind of woman” e a fantástica “Perfect strangers”.

O Deep Purple foi formado em 1968 na cidade de Hertford, na Inglaterra. Durante seus 49 anos de vida, o grupo criou álbuns emblemáticos e essenciais na história do Rock, entre eles, “In Rock” (1970) e “Machine Head” (1972).

O mais recente trabalho da banda, aliás, acaba de ser lançado. “InFinite” é uma mostra de que o grupo, prestes a atingir meio século de estrada, ainda tem lenha para queimar.

Ao ver um show do Purple, é impossível não se fixar a atenção na cozinha da banda. Ian Paice e Roger Glover são técnicos, precisos e criativos. Ian, aliás, sofreu um AVC no ano passado e já se mostra plenamente recuperado. No vocal, apesar de naturalmente não alcançar os agudos de antigamente, Gillan ainda se mantém como um dos melhores.

Após “Smoke on the water”, o grupo se retirou rapidamente do palco. Na volta, “Hush” e “Black night” encerraram a noite.

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Deep Purple - Pedreira Paulo Leminski - 12/12/2017