Texto: Marcos Anubis
Fotos e revisão: Pri Oliveira
A noite de encerramento do Psycho Carnival, que aconteceu na segunda-feira (12), no Jokers, foi marcada por comemorações e surpresas.
O lineup reuniu grandes bandas do cenário nacional e, também, dois grupos internacionais. Da Surf Music ao Country Rock, o público pôde ter contato com seis grupos que são destaques em seus respectivos estilos.
Voodoo Brothers
O duo paulista Voodoo Brothers fez a sua estreia no festival. Camila (bateria e backing vocal) e Vinci (guitarra e vocal) abriram a apresentação com “Get high with me”, “Voodoo girl” e “Green Kahuna”.
As músicas fazem parte do recém-lançado “Green Kahuna”, primeiro álbum do duo. Ao vivo, o som de Camila e Vinci une Psychobilly, Surf Music,batidas tribais e muita criatividade.
O setlist também teve espaço para uma cover de “Mad at you”, do Batmobile. No final da música, Camila (que estava fazendo aniversário) foi surpreendida por seus pais, que subiram no palco para entregar um buquê de flores.
“Six little devils” encerrou a apresentação. “Esse show foi a realização de um sonho! Foi a nossa estreia no festival e a energia da galera foi incrível! É o 9º ano que eu vou ao Psycho Carnival e esse foi um dos mais especiais”, diz Camila.
Leia neste link uma entrevista com o Voodoo Brothers. Confira um vídeo do show e veja também o nosso álbum de fotos da apresentação.
Luisonz
Os paraguaios do Luisonz, assim como em 2016, na estreia da banda no festival, surpreenderam o público com seu “Maconhabilly”.
Petardo Bogarin “Fer Petar” (guitarra e vocal), GoddessKim (baixo) e Fernan “El fantasma de Itapua” (bateria) abriram o show com “15”, “Twist a Ma. Amparo e “El trabajo sexual”. No palco, a dançarina Merry-a-gogo fez uma performance durante todo o show.
“Nicotina” encerrou a apresentação. “O show foi incrível e nos divertimos muito! Havia um clima muito bom com as pessoas, então, nos sentimos muito confortáveis no palco. Sem dúvida, foi um dos melhores shows que fizemos até hoje no Brasil!”, diz Fer.
Leia neste link uma entrevista com o Luisonz. Confira um vídeo do show e veja também o nosso álbum de fotos da apresentação.
Tampa do Caixão
Pelo quarto ano seguido, os catarinenses do Tampa do Caixão participaram do Psycho Carnival. Bronco Billy (vocal), Vitor Borba (guitarra), Testa VooDoo Rocker (baixo) e Patrick Voodoo Beat (bateria) abriram o show com “Cérebro cinzento”, “Dorei pleasure” e a já clássica “Eu vou encher minha caveira de cerveja”.
A banda sempre impressiona pela postura de palco (principalmente a de Bronco) e pela energia que demonstra em todas as músicas.
“Tampa do caixão” encerrou o show. “Foi muito louco e intenso esse Psycho Carnival. Participar da noite de encerramento foi uma quebradeira tremens, assombração total. Ver o público participando de verdade, os monstrinhos se quebrando na maldição do Psychobilly, não tem cachê que pague! Encontrar todas as bandas que curtimos conhecer outras melhor. Além disso, rever amigos que só vemos no Psycho Carnival e poder tocar para eles, estar com a galera, curtindo em um evento de primeira, eu chamo de privilégio! Obrigado a todas as cabeças pensantes e insanas que fazem essa história se perpetuar”, diz Bronco.
Leia neste link uma entrevista com o Tampa do Caixão. Confira um vídeo do show e veja também o nosso álbum de fotos da apresentação.
Wild Rooster
Os suecos do Wild Rooster, certamente, não vão se esquecer do show no Psycho Carnival. A banda empolgou o público e, no palco, devolveu em dobro o entusiasmo da plateia.
Steve Riot (guitarra e vocal), Kim Amberg (guitarra), Rick Tanner (baixo) e David Sundqvist (bateria) abriram o show com “Sweet revenge”, “King of dreams” e “Drinkin wine spo-dee-o-dee”, de Jerry Lee Lewis.
Steve não parou de elogiar o público, que dançava e procurava incentivar a banda durante todo a apresentação. Nitidamente emocionado, o grupo se divertiu muito e fez um dos melhores shows do festival.
“Teddy boy flick knife Rock’n’roll” encerrou a apresentação. “Foi incrível, nós realmente não esperávamos todo esse retorno no público. Queremos ir ao Brasil de novo!”, diz Rick.
Confira um vídeo do show e veja também o nosso álbum de fotos da apresentação.
Larissa Maxine
Em seguida, a artista Larissa Maxine fez uma performance burlesca no palco do Jokers. Usando a dança e elementos como o fogo para compor o seu número, Larissa entusiasmou o público.
The Mullet Monster Mafia
O trio The Mullet Monster Mafia, de Piracicaba, é uma das atrações mais tradicionais do Psycho Carnival. Orleone Recz (bateria), Netão Lombada (baixo) e Ed Lobo Tikin Lopez (guitarra) abriram o show com “Black coffin board”, “Break beach” e “Wall rider”.
Quem não conhece o som da banda se supreende com o peso que o grupo consegue impor ao vivo. O setlist também teve uma cover de “Nightmare in Elche”, do The Meteors.
“Surfin’goat” encerrou a apresentação. “O show foi massa pra diabo! Como sempre, é uma puta responsa tocar no PsychoCarnival, mas a presença massiva dos brothers e a interação com a ciganada sempre dão uma aliviada na tensão, deixando a borrachada comer solta. Ficamos felizes demais em estar no lineup mais uma vez e mais ainda pela aceitação que temos ano após ano. Fogo na caixa d’água e esperamos estar no stage de novo no 2019, quando o festival completará 20 anos de existência!”, diz Orleone.
Leia neste link uma entrevista com o The Mullet Monster Mafia. Confira um vídeo do show e veja também o nosso álbum de fotos da apresentação.
Hillbilly Rawhide
O encerramento do Psycho Carnival ficou a cargo da banda curitibana Hillbilly Rawhide. O show marcou a comemoração dos 15 anos de estrada do grupo e, talvez por isso, a banda tocou por mais de duas horas.
Mutant Cox (voz, guitarra e violão), Mark Cleverson (violino e voz), Osmar Cavera (baixo acústico), Juliano Cocktail (bateria e cajón) e Eduardo Ribeiro (banjo, violão, backing vocal, acordeon, mandolin e jaw harp) abriram o show com “My name is Rattlesnake”, faixa-título do novo álbum do grupo, “Ferrovia Centro-oeste” e “Hillbilly treasure”. O setlist também teve espaço para duas versões de músicas do Ratos de Porão: “Sofrer” e “Beber até morrer”.
“Foda-se, ha, ha, ha”, música de Klaus Koti que também estará no novo álbum do Hillbilly, encerrou a apresentação. “O show foi empolgante, pois marcou o início da nova formação com o Eduardo no banjo, em show num grande festival. Para nós, foi uma grande honra encerrar o Psycho Carnival. O show teve uma pegada forte e apresentamos as músicas novas do nosso próximo álbum, que será lançado em breve. O público, apesar do cansaço do Carnaval, interagiu com a banda cantando nossos antigos hits e agitando durante todo o show. Foi ‘tremendamente animal’, como diria o véio Linos”, diz Mark.
Leia neste link uma entrevista com o Hillbilly Rawhide. Confira um vídeo do show e veja também o nosso álbum de fotos da apresentação.
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